COISAS COMUNS
há pessoas assim, chegam-nos sei lá de onde, instalam-se num lugar qualquer mais substantivo do nosso corpo onde ciclicamente amanhecemos e morremos e parece que as levamos conosco para todo os lados, sem darmos conta da leveza que nos dão.
E com o tempo, prolongam-nos entre as palavras anónimas das conversas mais íntimas, sem nada sabermos do que acontece e que importa?
(Julho-2007)
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