pág.s de um diário que não existe (NUNCA É TARDE?)
são tantas da tarde, sei lá quantas tantas são, e NUNCA É TARDE para.
Cheguei a casa: sofá de descanso pernas esticadas uma ao lado da outra, braços cruzados na nuca e , para já, "soul rebel" para os 2 ouvidos.
Então, antes disto: fui ter com o meu irmão mar, ao "tic-tac", estava Afinal ! uma ventania dos diabos, tal o spide do ar ali, que as bandeiras atiravam para, até sei mesmo para aonde, uma barulheira no mínimo, mui desagradável.
E, lá dentro do "tric & trac" , a coisa também não estava mais nem menos. Só, aparentemente.
Sentei-me, claro, com a tromba que deus me deu, virada para os 2 planos azulados, através de uma janela bem suja, por acaso(?) , e,e,e, às vezes uma gaivota rasgava-me a visão ou a concentração ou algo assim, nesta onda de querer estar só por estar, a pastar o olhar - sem grandes nem pikenos anseios acerca do mundo ou da vida ou outra insignificância qualquer.
Tentei uma ou, até, duas vezes, dar uma vista-de-olhos ao livro que estava comigo, mas não passou disso mesmo.
À-volta, mesmo à minha volta, quase em cima de mim, havia também uma ventania do caraças, só que nesta circunstância era algo de mais ruidozo, Ainda mais.
Havia lá adultos a berrrarem em alto & mau som, uns contra os outros e eu nem entendi porque, até não estavam - digamos assim - a discutirem, pareciam estar (mesmo?) só a conversar - e, volto a repetir-me: porque é que "falllavrrram" azzzim? às vezes, uma ou outra fêmea desta espécie, dava(ou Impunha?) uma daquelas gargalhadas de sons istrridentes (tão a ouvir ?) que azurumbavam o ar, já de si muito , aliás muito mas pouco (tão a ver?), do local. outras vezes, era só 1 guincho, eco eventual de 1, ou outros ou muitos orgasmos sublimados naquela base de freud e pataratas (pedófilos?) do género e o que acontecia nos meus ouvidos?: eram grunhidos rápidinhos, género "Ai-Ai-Ai, meu deus, ke me saiu cá de dentro,mas eu não dei conta de nada, sou inocente, abro as pernas a qualquer 1 sendo sempre uma vítimazinha do coiso dele"(Bai uma "rapinha ali no W.C., sua "loira burra", olá, gabriel ,mon ami du Brasil,Le Penseur, O.K., t,amos nessa,.............e há que o BERRARBERRAR & BERRAR aos ouvidos destes: "eles têm ouvidos mas..não ouvem, eles têm olhos mas... não vêem...." etc
Hó!!!, Mas , Não & Não, sua vaca, o meu esperma é a via láctea para ti e aí eu aprendi a não Ser , só animal.
Claro que também não podiam faltar as crianças nesta estória. Quase todas (porrra hoje, tive mesmo azzzar. e, logo - no meu geito de macacoide - fui obrigado a pensar: "mas ke mal fiz eu a deus?") e, então as pobres crianças eram lógicamente a cara chapada evidentemente das suas respectivas mamãs e dos seus, também respectivos papás.
Coitadas das infelizes. Mas.
Que posso eu fazer (???) por todos estes seres desavindos?
Em função do panorama exposto anteriormente ( segundo o meu ponto de bista, tá certo?) o que é que eu fodia fazer-me?
Foder-me e a tár a ver a coisa a foder-me? Deixar que os meus peidos(que aliás não divulguei na ocasião) pudessem salvar aquilo?
Bom , meu,vamos salvar e jJÁ a pele, + uma vez! - Salbar a pele, e sobretudo a alma, e os oubidos, e os olhos, e o corbo todo.
- Peguei em mim, o mim pegou no seu veículo de 4 rodas redondas e biemos todos juntos para a casa do patrão destes gajos todos.
Aqui , agora já na toca , sentado no meu trono de animal minimamente (?) tranquilo com o meu destino, escuto "Livros" do caetano e vem-me este pensamento à cabeça, como é bom existirem por aí Seres-Humanos assim, a tropeçarem por entre as (suas) estrelas dos caminhos que percorrem e a serem felizes com tudo isso, o que é sempre tão pouco e eles sabem-no, e a dizerem-me longe, o que escuto aqui mesmo - aqui e agora - a-cerca dos maravilhosos sóis comuns que há nos múltiplos universos vivos enfim
(gaia-ciência.6?7? / Agosto/2007?)
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