é a noite e dentro dela a outra luz dos sonhos torna esta vida mais inteira. basta debruçar-me sobre os sinais. abri-los, como frutos maduros entre as duas mãos, esquecer-me por lá até à cegueira.
e depois vem sempre a infância, as primeiras imagens, a aventura da descoberta, o mistério, a devoção do corpo esquecido àquele instante único na vida, o primeiro amor que não se esquece.
por mais que as noites sejam longas através da idade e haja dias muito acesos para cima como os faróis no meio dos mapas dos mundos.
(21-Julho-2008)
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