terça-feira, julho 29, 2008
QUANDO SE PARTE DE UM LUGAR
Quando se parte de um lugar para um outro, há um abismo à espera de ser vivido, onda a onda, o desenho da espuma e em cima o olhar. E, ainda em cima das visões, o outro pensamento líquido das coisas que acontecem pela vida.
Enlaçadas, entrelaçadas, ligadas, como tudo o que respira todo o halo carbónico do mundo.
E, vamos assim, enlevados em nós, braços de trepadeiras afoitas pelo ar adiante, quem será que nos poderá respirar, quem?
(Mas.. pensar cansa, pensa nisso)
lado B
..e a hora do avião aproxima-se.E antes da viagem, quantas viagens já fizeste?
Vais, mais uma vez, à procura do ouro vivo de um lugar longe, longe anda a tua alma quando assim não pensas e então tudo começa nas pessoas, depois na vibração que estremece os espaços e a respiração desloca-se para um outro ritmo mais lento até ao fundo, nas luzes escarecidas dos olhares, nas palavras poucas (s.f.v.) e nos silêncios cheios de encontros que as memórias nunca esquecem, até os gestos sentirem a gravidade desta estuporada vida e criarem, sem dares por isso ,uma leveza de asas para os momentos .
é o ouro, que me chama, que me faz sair daqui para ali, na peugada da sede aberta a todos os pequenos nadas que me podem fazer mais vasto, por dentro.
(por fora, só a ciência simétrica nos dias nos apaziguam a loucura, como alguns de vós sabeis, não é?).
E enquanto tudo isto acontece, tento abrir-me: limpo, vazio e naturalmente humilde aos dons da Vida.
(28-07-2008)
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1:02 da manhã
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domingo, julho 27, 2008
Pela noite profunda: Há sinais e há sombras que nos dão luz
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4:39 da tarde
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CREIO BEM QUE SERÁ ASSIM ATÉ À PASSAGEM
Enquanto os "dead can dance" vão por aquela rota que abre círculos na noite há um não sei quê de inacabado. Inacabado também foi o voo da luz agora, para eu vos falar.
-Inacabadas as verdejantes e mágicas atmosferas da infância, também esta idade adulta continua a vacilar-me. Creio bem que será assim até à passagem para o outro lado.
Ainda é a multidão de crianças que fui, fundidas, voz e visões na imagem espantada pelo Mundo.
É daí, que vem a fonte aberta, acordados os sinais que amparam a máquina obscura das luzes muitas. Olho para o céu e confirmo tudo o que vos digo, através de um silêncio onde me esqueço.
E, quando regresso, algo dentro de mim é dança fugidia, sombras fustigadas a fugirem pela noite adiante, adiante, quem já não procura é porque está desalmadamente morto, não é?
-27-Julho-20p08 -
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4:58 da manhã
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quando no coração há chamas
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3:51 da manhã
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sábado, julho 26, 2008
PARECE-ME QUE QUEM ASSIM PROCURA SÓ PODE ENCONTRAR
Mais uma viagem aproxima-se. Caminho lentamente
para o barco desamparado nas águas,
ao lado,
as redes rendilhadas do Mundo.
Como um simples sopro tento apenas
ser o seu alento.
Parece-me que quem assim procura
só pode encontrar.
(26-Julho-2008)
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1:14 da manhã
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terça-feira, julho 22, 2008
Se eu soubesse quem me sopra..
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3:26 da manhã
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segunda-feira, julho 21, 2008
Rocha debruçada sobre a sua silênciosa sombra e nas suas costas os sons do mar
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12:15 da tarde
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Neil Young - Helpless (The Last Waltz)
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3:18 da manhã
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é a noite e dentro dela a outra luz dos sonhos torna esta vida mais inteira. basta debruçar-me sobre os sinais. abri-los, como frutos maduros entre as duas mãos, esquecer-me por lá até à cegueira.
e depois vem sempre a infância, as primeiras imagens, a aventura da descoberta, o mistério, a devoção do corpo esquecido àquele instante único na vida, o primeiro amor que não se esquece.
por mais que as noites sejam longas através da idade e haja dias muito acesos para cima como os faróis no meio dos mapas dos mundos.
(21-Julho-2008)
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2:53 da manhã
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quinta-feira, julho 17, 2008
Cowboy Junkies (Sweet Jane)
(A não esquecer, nesta estória, o Sr. Lou Reed, claro)
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3:39 da manhã
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De um lado, abismos, visões onde os nossos olhos são sempre estrangeiros
e do outro lado, dançam os sonhos entre esferas
transfiguradas em: palavras, imagens, silêncios e ausências.
É pelo meio, na fenda que cada corpo abre nos dias, que o Mundo cresce
às costas de seres mais iluminados, que outros desconhecem.
(16-Julho-2008)
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2:49 da manhã
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terça-feira, julho 15, 2008
domingo, julho 13, 2008
IMAGENS AFUNDADAS NA MEMÓRIA
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4:53 da manhã
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terça-feira, julho 08, 2008
OS OLHARES SÃO PONTES E POR VEZES, AS PALAVRAS TAMBÉM

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1:05 da tarde
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sexta-feira, julho 04, 2008
Série: O(s) GRITO(s) Nº 15 - "EMPRESAS PÚBLICAS ROUBAM OS CIDADÃOS"
O Sr. Dr. Marinho Pinto, convidado pelo Movimento Cívico de Paços de Ferreira para falar sobre o tema “Direitos de cidadania versus Poder Económico”, deixou-se mais uma vez de fidúcias e disse, sem papas na língua, aquilo que milhares de portugueses pensam e engolem ou dizem entre dentes prós amigos de confiança, ao atravessarem os seus dias & noites cada vez mais pardacentos e infortunados.
Eis algumas dessas evidências, que proferidas pelo Bastonário da Ordem dos Advogados, talvez possam tornar-se mais luminosas para as consciências mais ancilosadas:
“O país assiste a roubos institucionalizados e legalizados”; “ (…) algumas empresas públicas praticam taxas e preços especulativos, muito acima do livre jogo da oferta e da procura de mercado”; “ (…) o sistema público está organizado, não em função das pessoas, mas dos interesses das empresas”; ”cerca de 80% da população está a trabalhar para bancos, que não produzem nada”; “ (…) a economia funciona como casino: ganha-se ou perde-se. Quem ganha é quem der o golpe das acções e das especulações”; ”o país vive momentos terríveis de criminalidade, pobreza e miséria que arrepia (…)”.
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11:26 da tarde
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quarta-feira, julho 02, 2008
Um barco atravessa para um outro rio
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7:36 da tarde
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