sábado, agosto 23, 2008

Caroço de Fruto Verde é Mesmo

alguém azucrinou a minha noite e depois eu já não era eu não estava lá. Coisas da vida: a gente experimenta , mais uma vez, o pulso humano do que existe no Mundo, para posterior confirmação do que já sabemos, ou para aceitarmos de bom grado uma surpresa que seja leve e agradável, estamos com o coração nas mãos,ali, para o que der ou vier e perante tanta oferta aparece akele alguém, de repente, com ar sacanóide e vazio por dentro apenas, e rouba-nos "akilo" das nossas desprotegidas mãos agora desamparadas de todo e com o nada nos entretantos e ainda por cima diz-nos com um ar desabridamente descarado: "Agora é meu!".
Ficamos metafóricamente com a boca aberta, o espanto da estranheza da inocência feita bruma, faz de nós uns asnos e depois como é?
A gente quer agarrar o que nos foi dado ou emprestado naturalmente pela Natureza do que é a Vida, e a Gente dá bem a entender ao outro alguém que "akilo" é mesmo só nosso por dádiva de deus, Mas
e se o outro faz ouvidos de mercador
não "escuta" mesmo e sorri e ainda ri
(com aquele ar que só o Demónio sabe
pela escuridão que o determina
- Meu deus, porque Tudo Tem de Ser Assim?)
e Akele coração é, apenas, o nosso coração
e foi parar às mãos de 1 makakóide avariado de todo
e ele, ainda por cima & por baixo, pensará que é seu?
U que é que a Gente pode fazer?


Uma noite estragada até ao fim
um desvio descentrado na Grandiosa Viagem
e a Gente pensa como o tempo é tão precioso
enquanto "akeles" não pensam Ainda, Nada pensam
e são Infelizes, Intranquilos, até dizer XEGA!, Koitados

mas a Gente não tem qualquer culpa
(ou teremos alguma, meu deus?)
e a Gente aguenta até ao fim
sem armar as guerras ke o ke eles kerem é só guerrear
provocar estalidos nas relações, mísseis e
minas disfarçadas em veludo, contra as
nossas paredes calmas , sossegadas e distantes
de tudo o que não seja paz e amor e amizade e momentos bons & simples
só para espalharem as suas escuridões
já de si tão malvadas & escuras como o bréu
sem nada Lá por dentro, apenas:
amarguras mal trituradas e distração, distração i distração i distração
por esta presente e actualíssima VIDA que já vive em Tudo
à espera de ser Mesmo habitada por TODOS.
É isto que acontece a quem ousa ter 1 coração
desmuralhado, a quém é inocente e simples
até à real idade da dor de Ser
Humano, até à paixão da cor do sangue
unânime nas 4 ou 40.000 raças da TERRA.

e as lágrimas que agora semeio ou planto
neste planeta ainda tão obscuro e vil
Um dia, serão árvores abrirem
um pouko essa tresloucada escuridão
com flores brancamente acesas
até ao fundo solar de quem as Vê.


Já muitos outros, tantos, tantos, Oh tantos! meus irmãos
o fizeram e continuam continuam continuam a
fazer e eu também sei um pouco essa LUZ,
que não teve início e nunca terá fim algum
pois há-de ser até ao "final" dos tempos
uma aparente quimera bem acordada dentro da Alegria
de Estar Vivo e Viver assim.


(5 H. 6 m. 23-Augustus-08)

3 comentários:

Anónimo disse...

Há muito distante de visitas, em boa hora te vim ver/ler.
Excelente texto!
Um beijo
Helena

EU.CÁ.VOO.CAMINHANDO disse...

Olá Helena, como Vai?
Dps digo.
(Caíste no texto mais, aliás - deste rol, porque lá caíste? - eu talvez, há por aqui coisas menos pesadas.
dps falamos.
bjs

j.a.m.

EU.CÁ.VOO.CAMINHANDO disse...

Olá "escultora":
se estás a ler isto, é p/ te dizer que este texto-poema saiu dps daquela noite, mas Nada tem haver com nossa (Boa) conversa, lá nos bons hábitos.
É outra estória, e tu, felizmente para ti, não estás mesmo lá.
E eu fico mais descansado assim.
Fica Bem
e
diz
kuando der para dizer.
bjs
j.a.m.